Com os Elfos não foi diferente. Elfo é uma criatura mística da Mitologia Nórdica e Céltica, que aparece com frequência na literatura medieval europeia.
Nesta mitologia os elfos chamam-se Alfs ou Alfr, também chamados de "elfos da luz" (Ljosalfr). São descritos como seres belos e luminosos, ou ainda seres semi-divos, mágicos, semelhantes à imagem literária das fadas ou das ninfas. De fato, a palavra "Sol" na língua nórdica era Alfrothul, ou seja: o Raio Élfico; dizia-se que por isso seus raios seriam fatais a elfos escuros e anões.
As mais antigas descrições de elfos vêem da Mitologia Nórdica. Eram chamados álfar, de singular álfr. Outros seres com nome etimologicamente relacionados a álfar sugerem que a crença em elfos não se restringe aos escandinavos, abrangendo todas as tribos Germânicas. Essas criaturas aparecem em muitos lugares.
Shakespeare as imaginava como seres pequeninos, porém a mitologia original os descrevem como sábios, poucos centimetros menores do que a média humana (entre 1,70m a 1,73m contra 1,80m a 1,83m dos humanos), eram geralmente jovens belos que viviam nas florestas, tinham uma grande ligação com a natureza, controlavam os quatro elementos e supostamente imortais.
"Literalmente, os elfos são gênios que, na mitologia escandinava, simboliza o ar, a terra, o fogo e água.
Os Elfos influenciaram a cultura:
Na Saga de "Thorstein, o Filho do Viking", relatos de uma linhagem de reis locais que governaram Álfheim, correspondente à atual província sueca de Bohuslän, cujos naturais desde então teriam sangue élfico e tinham a reputação de serem mais belos que a maioria dos humanos. O primeiro rei se chamou Alf (elfo) e o último, Gandalf (Elfo do Bastão, inspiração para o Gandalf tolkieniano).
Ao chegar no reino unido, a partir do século XV-XVI os elfos passaram a ter uma imagem ruim, como um demônio ou ser que causa mau agouro à quem os idolatra ou os veriam. Já que nessa época eles eram considerados de uma religião pagã e não mais uma cultura. Isso perdurou por muito tempo, até que um escritor britânico chamado John Ronaldo Reuel Tolkien (1892-1973) decidir reinventar e simplificar a cultura élfica. Já não seriam semi-deuses que atravessavam paredes e modificavam a natureza ao seu desejo, mas mestres em combate e magia pequenas.
A cultura pop passou a utilizar essa "roupagem" ao tratar de elfos e suas diferentes etnias como elfo de sangue e elfo negro (que são os citados na cultura inglesa, seres propícios a brincadeiras de mau gosto, humor negro e ao estupro de camponesas {Sério isso}), tão utilizados na literatura e jogos de RPG.
Elfos na cultura pop:
Só de falar em Tolkien já lembramos se seu elfo mais importante na saga de "Os Senhor dos Anéis", o arqueiro Legolas Verdefolha, membro da sociedade do anel.
Nos games, temos personagens tão icônicos que poderia criar uma tag só para eles, mas não tenho como destacar Link (não o Zelda), o guerreiro de The Legend of Zelda como a principal definição do elfo descrito por Tolkien. Ele é um exímio guerreiro em espada e escudo, arqueiro e lida com algumas magias, também já foi o senhor dos ventos algumas vezes.
Também temos elfas muito importantes em "Those who Hunt Elves". Um mangá escrito por Yu Yagami em 1995 que conta as aventuras de três viajantes para uma terra totalmente diferente, que querem a todo custo voltar pra casa, mas precisam salvar a população de uma invasão de seres demoníacos que aparecem periodicamente. Para isso eles precisam retirar tatuagens mágicas dos corpos de elfas, simplesmente desnudando - as.
Em HQs também podemos conhecer algumas dessas criaturas, mais precisamente em Thor da Marcel, onde vemos muito da cultura celta, nórdica e escandinava. Geralmente os elfos são tratados como vilões. Assim como em Hellboy da editora Dark Horse.
Sou muito fã desses personagens, quando jogo RPG, sempre escolho o elfo ou o mago! E você, gosta ou não suporta esses seres controversos?! ;}
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