Como já devem ter percebido sou um grande fã de super heróis, principalmente dele, Shazam!, o mortal mais forte da terra. Claro que passou um tempão nas gavetas da DC Comics, com isso, acabou meio esquecido pelo público mais jovem e quem não costuma acompanhar de perto o universo da DC.
Origem:
Billy Batson é um garoto esperto e independente que vive sozinho nas ruas, vive como pode apesar das dificuldades. Um dia ele avista uma pessoa que parece familiar para ele, então o segue até um metrô, e isso mudará sua vida e das pessoas da cidade.
Os assuntos abordados na versão de Jeff Smith nos remete à infância, com traços suaves de animação, bem coloridos e textos bem explicados, mas também nos trás momentos tensos e dramáticos, como a relação de Billy com o Sr. Malhado, o tigre mágico, que ganhou uma nova roupagem e importância nessa história. Os poderes de Shazam são muito bem usados e em uma explicação lógica para seu uso.
O que dizer sobre Jeff Smith? Bem, é um cartunista norte-americano, mais conhecido como criador da série de história em quadrinhos "Bone". Ele também trabalhou para a Walt Disney como animador.. Smith é o vencedor de nove Prêmios Harvey:
"Melhor Cartunista" em 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2000, e 2003,
"Prêmio Especial de Humor" em 1994 e "Melhor Coletânea" por Bone: Complete Adventures em 1994. Vencedor do Prêmio Eisner como melhor roteirista-ilustrador, do Prêmio Yellow Kid, do Salão De Luca, dentre outros. Então o convite para escrever e arte-finalizar Shazam: A Sociedade dos Monstros, que Smith é um fã confesso.
Como não tem relação com nenhuma cronologia já escrita para o herói criado por C.C. Beck e Otto Binder, Vemos Jeff usar sua grandiosidade e genialidade com a mesma destreza que usou em "Bone". Elementos chave estão presentes nessa história fascinante, recontando e seguindo os passos de Jerry Ordway em "The Power of Shazam". Jeff Smith explora bem o misticismo do personagem, como sua transformação do menino em adulto. Não a criança com a sabedoria de Salomão, mas uma fusão da "entidade" Capitão Marvel (sim, ainda era chamado de Capitão Marvel, que foi modificado a partir de 2011 devido a ações jurídicas), que precisa de um hospedeiro (como em Avatar) criado pelo mago Shazam. Mas, não pense que seria como uma possessão, não seria como o Hulk, por exemplo. Billy\Shazam têm total consiência do está acontecendo, um vê o mundo atravéz dos olhos do outro.
Dr. Silvana também foi bem retratado e bem utilizado, mostrando que talvez essa história não seria essa história sem a presença de um gênio do mal. Mary Marvel, a irmãzinha de Billy também está presente e foi um dos pontos altos da história em retratá-la como criança, mesmo transformada.
Alguns aspectos dos poderes do herói também foram explorados de forma
bem mais funcional e de certo modo, até mais lógica, considerando é
claro todo o contexto da natureza de suas habilidades. Muitas pessoas
enxergam o Capitão Marvel como uma versão do Superman, um cara
superforte, indestrutível e capaz de voar. Mas Billy tem uma fração dos
poderes de vários deuses, incluindo Zeus. Jeff Smith fez bom uso disso e
mostrou que embora as semelhanças entre os heróis de capa sejam
inegáveis, o Capitão Marvel possui características únicas. Os monstros gigantes são retratados se uma maneira que até lembram muito boas animações japonesas.
Lançada pela Panini, com capa dura e a leitura bem agradável, faz com que se torne indispensável para qualquer leitor de quadrinhos, a versão original seriada não chegou aqui no país, mas que bom que não esqueceram de lançarem desta vez! :}
Impossível não se sentir uma criança ao ler essa incrível aventura fechada do mortal mais forte da terra, SHAZAM!
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